terça-feira, 19 de abril de 2011

Trilha na Floresta Nacional de Ipanema

Depois de um período de pausa para férias, dia 10 de Abril, domingão meio nublado e lá fomos nós num local pouco conhecido: Floresta Nacional de Ipanema a aproximadamente 125 km de São Paulo.
Descobri este lugar através de um relato da Tatiana no blog: http://www.panelaterapia.com
Depois de muitas pesquisas essas foram as informações:
 “A Fazenda Ipanema foi a pioneira na Siderúrgica do Brasil, onde se encontrou o minério mais rico do mundo, com aproximadamente 72% de ferro, fazendo com o nosso ferro fundido fosse comprovadamente superior aos Estados Unidos.
Ela fica numa reserva de cinco mil hectares de mata atlântica, administrada pelo Instituto Chico Mendes de conservação da biodiversidade. Além da trilhas, de duas a três horas ida e volta, abriga ainda um sítio arqueológico com cerca de 20% das instalações preservadas da Real Fábrica de Ferro de Ipanema, que funcionou de 1811 à 1895.
Na parte histórica do passeio, fornos, locomotivas, tornos e rodas d'água mostram como os primeiros artefatos de ferro fundido do Brasil foram feitos. As instalações contam com um forte, uma represa, a casa colonial onde funcionava o escritório da fábrica, que inclusive hospedou D. Pedro II por 4 vezes, fornos e a fábrica de armas brancas.” http://www.cidadedeipero.com.br/ipanema.html
O ingresso custa R$5,00 e é necessário agendar antecipadamente, fiz na mesma semana no Fone: (15) 3266-9099, pois é obrigatório o acompanhamento do monitor, que é pago, R$ 5,00 também.
Saímos as 8h40, e ainda demos uma parada na estrada, por isso acabamos por chegar 10h15 lá. Essa é a foto da cachoeira que encontramos na parada no meio da estrada, que aliás tinha um banheiro que amigas, todas as mulheres querem uma decoração daquela em casa...rssssss Ai Ai.....rsssssss

Endereço: ah...esse é cruel,  tem informações pela metade na internet, mas esse é certeiro:
Saída 99B da Rodovia Castelo Branco, seguindo-se em direção a Sorocaba. Segue a estrada e entre o km 3 e 4 você vai chegar na rotatória da Cruz de Ferro. Siga as placas amarelas que dizem “fábrica de armas brancas.” Você entrará numa estrada de terra até o momento que surgirá uma bifurcação sem placa alguma, SIGA A ESQUERDA. Nós batemos o olho e decidimos ir nessa direção, por "sorte", acertamos! Kkkk
Logo a frente, ou melhor bemmmmmmm lá na frente, outras placas  da fábrica aparecerão até que veja um portal. Entre no portão do lado esquerdo e chegou! Agora é só contemplar!
                                                        
Olha que estradinha linda, parece de filme!
Passamos por uma guarita, com um guardinha "bem educado" e entramos na fazenda.  Essas casas fazem parte de uma espécie de vilarejo.

Passamos por partes da antiga fábrica, algumas em restauração.


  Estacionamos o carro e pagamos o ingresso. Conhecemos nosso guia, o Moisés.             De começo ele nos pareceu meio estranho, mas depois....kkk
 Ele nos explicou sobre as trilhas disponíveis e escolhemos a Pedra Santa mesmo. Até pensamos em emendar na outra, dependendo do horário. 
O Moisés nos avisou que já ficaríamos muito felizes só com a Pedra Santa.
E não é que ele estava totalmente correto?

Tiramos aquela foto básica do antes

E lá fomos nós!

 Essa árvore tinha cheiro de alho!
Aqui o Moisés nos explicava o porque do tipo diferenciado de formações rochosas naquele local.  

Chegamos na 1ª Cruz!
O Moisés nos explicou que foi nesse lugar que o Monge Gionanni d'Augustini ficou por anos meditando, pregando e afins. 
Também contou uma história de algumas pessoas que foram levar duas galinhas de presente para ele.
No caminho elas fugiram e só conseguiram pegar uma. Uma mulher que ajudava a procurar a outra, já cansada e com raiva disse que aquela galinha fosse pro inferno e várias coisas do tipo. Depois, conseguiram achar a galinha. Ao tentarem entregar para o Monge os presentes, o mesmo disse que não queria uma delas, pois ela pertencia a uma “pessoa” que não era seu Pai, e, portanto dele ele nada queria.  
Voltamos para a trilha.
Nosso guia contou a história de como é que a ninfa acha o seu lindo
chapéu na floresta. Ele está no dedo da Ana.
Foi tão legal que saiu aquele coro de Ahhhhhhhhhhhhhh
E vamos que vamos!
Pegamos duas pequenas partes com corda.  Parece "difícil" na foto, mas foi super fácil!
Até a Dany que na outra trilha parou num obstáculo parecido com esse dessa vez encarrou com sorriso no rosto!

Vai lá Aninha!!!
Chegamos na 2ª cruz.
Foi aqui que a galera ganhou uma surpresinha!!! Nosso guia me ajudou no início da surpresa, ele de nada sabia também e depois participou com o restante do grupo.
Depois veio às explicações do Moisés sobre o lugar.
Essa cruz simboliza a saída do monge da reclusão para um novo mundo onde a intolerância e a violência não fazem parte da rotina.
Coincidência ou não esse foi um tema que fez parte da surpresa...

Continuamos a trilha e entramos numa fenda onde nosso gui,a que entrou no clima da surpresinha, disse que simbolizava o renascimento e deveríamos deixar todas as coisas ruins lá, pois um novo EU nos aguardava do outro lado.
A fenda era bem estreita e coberta por algumas plantas. Passava um por vez e agachado.  
Depois passamos embaixo de uma pequena ponte que mais parecia um portal.

E enfim o presente de Deus!





 OS VITORIOSOS!
Fizemos nosso lanche com essa maravilhosa vista e voltamos por outro caminho que foi aberto na verdade para passagem de carro. Algumas partes estavam com lama devido a chuva da noite anterior.

Depois chegamos nesse gramado. No caminho todo fomos brindados por centenas de borboletas de diversos tamanhos e cores. 
Acho que o pessoal estava tão abismado com elas que ninguém lembrou de tirar foto. kkkkk
Devido ao horário, não valia a pena começar o caminho pelas instalações da antiga fábrica.
Mas como somos todos curiosos, paramos rapidinho em uma parte e tiramos algumas fotos.
E assim acabou mais uma trilha!